The Break Up

Este vídeo praticamente resume a mudança que ocorreu na relação entre anunciante e consumidor. Ilustrando com uma discussão de um casal, a consumidora afirma que não há diálogo, que ela não participa, que o anunciante não a ouve. Ela exige maior participação, mas como o anunciante não entendeu, ela o abandona. O consumidor se apresenta cada vez mais exigente, pois campanhas que não permitam diálogo, interatividade, simplesmente não o atingirão, ficarão apagadas diante das diversas formas de comunicação que o atingem o tempo todo. A publicidade tende a se tornar (exemplo no meu post anterior) cada vez mais algo que proporcione entretenimento ao consumidor, como num videogame, e cada vez menos algo a que ele assiste, lê, passivamente.
As novas tecnologias mostraram ao consumidor formas fascinantes de entretenimento e, com isso, ele acaba por desprezar cada vez mais as antigas tecnologias e o que é veiculado nelas. Ou seja, o comercial tradicional de 30 segundos está gradualmente perdendo a sua graça e o seu apelo, perdendo o lugar para as formas de criativas de utilização da Internet, que atraem mais o consumidor.
Isso, claro, dentro de suas limitações, pois no Brasil estamos longe da universalização do acesso à Internet, porém entre classes mais abastadas e em países desenvolvidos isso já está se tornando uma realidade. O comercial deve durar ainda um bom tempo, porém as empresas devem estar cada vez mais atentas aos novos meios, pois quem os utiliza é visto como inovador, pioneiro e moderno, o que é positivo para qualquer anunicante, para qualquer público-alvo.